
Com o Davi registrei o mac, e fiz o check-in. Na hora de enviar a mala, ao invés de retirá-la em Amsterdã preferi enviar direto para Estocolmo. O cara estilo francês delicado já tinha colocado a fita de informação, mas não houve problema em cancelar e fazer tudo de novo, para que eu pegasse umas peças de roupa sobressalentes. O problema veio bem depois.
Bem, entramos na área de embarque. Pela primeira vez embarcava ali do lado direito do aeroporto. Viagem internacional, free-shopp, coisa chique. Vi do outro lado do vidro o triste portão 1, dos vôos domésticos - velho de guerra das viagens para Campinas. Corremos para pegar o vôo e fomos uns dos últimos a embarcar, só para não perder o costume. Dentro do vôo encontramos as outras duas figurinhas, Luiz Juttel e Enio. Estava completa a equipe.

Com Juttel e Enio, o time está completo
Um vôo muito louco
Primeira vez em vôo internacional, não contava com aquilo. No boeing da KLM se enfileiravam centenas de poltronas, com opções de etnias e nacionalidades dos quatro cantos no mundo, para todos os gostos. Eu fui na janelinha, conversando com um italiano e uma paulista nascida em Taiwan, mas não fiquei muito tempo parado não.
Quinze horas de viagem, mais cinco do fuso, precisava andar. Faríamos escala em Amsterdam e pegaríamos outro vôo para Estocolmo. Fui conversar com o pessoal no fundo do avião e sentei em outra fileira, entre dois asiáticos. A viagem foi divertida por ser tudo inédito, eu pirando com a TV na poltrona e o controle mil e uma utilidades. Além de controle da TV e joystick do game, o controle era também telefone. Poderia até fazer uma ligação mediante uso do cartão de crédito, mas dizem que o último que usou o serviço teve que hipotecar a casa quando o avião pousou no Brasil.
Outra coisa interessante são as comidas, as comissárias de bordo em seus requintados uniformes azul celeste da KLM simplesmente não param de servir comida. É vinho, cerveja, refrigerante, suquinho, sopinha, salada, doce, pão, chocolate, almoço, jantar, café da manhã e etc. Toda hora. O Juttel foi o que melhor definiu nossa situacão a bordo. "Estamos em engorda: presos e sendo alimentados a toda hora", disse se referindo também ao aperto das poltronas.

Flavinha deslumbrada com o azul e branco pintados na janelinha do avião
E lá de cima o céu é mais bonito. A Flávia, pela primeira vez voando, se encantou com mar de nuvens que cobria um oceano. Fiz questão de chamá-la também para ver a costa de Portugal. Estávamos entrando no continente e chegando ao fim da viagem.
Sobrevoamos a Holanda e eu pude ver, com o avião já bem mais baixo, os famosos pôlders, aquelas áreas que o país tomou do mar. Vi os canais, as plantações. Não dava ainda para identifcar moinhos ou vacas, mas a visão já era a diferente que jamais vi. Aos poucos ia me dando conta que em poucos minutos estaria pisando na Europa.

KLM sobrevoa Amsterdam, pela janela dá para ver os pôlders
O avião pousou no magestoso Schiphol, um dos mais grandiosos aeroportos do mundo e parada obrigatória de muitos vôos para Europa. No saguão nos despedimos do Davi e da Flavinha que pegariam o próximo vôo para Estocolmo. A nossa idéia era outra: conhecer Amsterdam.

Vulto: time do "Bem me quer" na Europa. Só faltou o Hércules
Mas sobre isso vocês verão no próximo post.
2 comentários:
Em tempo. Apesar de bobinho, o título desse post tem uma explicação. É uma referência àqueles títulos de filme da sessão da tarde: Férias muito loucas, viagem muito louca. Narrador: "Essa galerinha vai para Europa aprontar muita confusão. Uma viagem muito louca pela Europa..."E outras babaquices.
A brincadeira, iniciada pelo Enio, era tema corrente de nossas conversas nos preparativos para a viagem.
Que beleza o cardápio!!
Quanta diferença pros goiabinhas, amendoins e cream crackers da gol e dos sanduiches de queijo com peito de peru da Tam!!
Detalhe que a ocean air tb tinha e agora virou saunduiche de queijo com requeijão.
Finalmente to sabendo os detalhes da sua viagem que foi legal heim mocinho? hahaahaha aguardo ansiosa as novas postagens
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