domingo, 25 de março de 2012

Lima caótica

Em meu último dia de viagem (ao menos eu imaginava ser o último), fui à Punta Hermosa conhecer alguma praia bacaninha. Uma hora e meia de ônibus e barulho. Muito barulho.

Playa Blanca, areia negra

Em Punta, cheguei à Playa Blanca. O nome é estranho dada a cor negra da areia. Deve ser pela neblina que teimava em estragar as paisagens de Lima. Caminhei pela areia, molhei os pés, entrei onde não devia.

Romance no centro de Lima

Almocei ceviche e tomei uma Polar antes de voltar ao centro de Lima. De ônibus novamente, passei por bairros feios, com lixo e ferragens – parece aqueles filmes futuristas de um mundo caótico e abandonado.

Casinhas coloridas

O centro, aliás, é todo caótico. Eu estava farto do barulho das máquinas. Parecia que a cidade toda estava em obras. Passei por uma livraria, conversei com o livreiro; andei por uma feira – no som, flautas de bambu tocavam o tema de Titanic. No Brasil, peruanos flautistas tocando música brega é bastante comum... meu tio Ademir que o diga.


Forever alone

Na Plaza de Armas (toda cidade peruana tem a sua), vi o palácio do governo. Era fim de tarde, o sol deixava ainda mais amareladas as construções antigas. Dei mais algumas bandas, me arrependi de não ter pego a água do rio Rímac para a coleção, e voltei ao hostel.

Fim de tarde. Fim de viagem

Fui de táxi até o aeroporto, conversando sobre o fim da viagem. Viajar é ótimo, mas voltar para a casa é melhor ainda. Sentia saudades do Brasil, do idioma, do feijão e dos meus parentes e amigos.

Mais adiaria por mais algumas horas o reencontro.

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